A HIPERATIVAÇÃO DA VIA MTOR NA GÊNESE DA EPILEPSIA

Publicado em 05/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-136-8

DOI
10.29327/137839.1-6  
Título do Trabalho
A HIPERATIVAÇÃO DA VIA MTOR NA GÊNESE DA EPILEPSIA
Autores
  • Guilherme Pinheiro Da Silva
  • Georges Badin Hofmeister
  • Miguel Gonçalves Barbosa Neto
  • MATEUS ALMEIDA
  • Douglas Oliveira Morais
  • CARLOS MIGUEL PIROVANI JÚNIOR
  • Alexandre Paulo Machado
Modalidade
Revisão de Literatura (simples, sistemática, integrativa e meta-análise)
Área temática
Neurologia
Data de Publicação
05/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://meuevento.unemat.br/anais/conen/270442-a-hiperativacao-da-via-mtor-na-genese-da-epilepsia
ISBN
978-65-5941-136-8
Palavras-Chave
Epilepsia, Via mTOR, Epileptogênese
Resumo
INTRODUÇÃO: Epilepsia é um distúrbio neurológico que afeta cerca de 1 a 4% da população mundial caracterizada por uma predisposição contínua a ocorrência de crises epilépticas associadas a consequências cognitivas, psicológicas e sociais¹. A via mTOR é responsável por regular processos celulares necessários para o crescimento, metabolismo, estrutura e interação célula-célula entre neurônios e células da glia². Diversas mutações genéticas ou anormalidades adquiridas da via mTOR têm sido implicadas na epileptogênese³. Com a presente revisão, objetivou-se dissecar o papel da via mTOR na gênese do insulto epilético, evidenciando seus possíveis alvos terapêuticos. MÉTODOS: Foram realizadas pesquisas na plataforma PubMed, buscando artigos referentes ao papel da via mTOR na epilepsia. Utilizou-se os seguintes descritores: Epilepsy, mTOR pathway e Epileptogenesis. Ademais, o operador booleano ‘AND’ foi utilizado entre os termos. Ao final da seleção, 5 publicações foram escolhidas para compor esta revisão. DISCUSSÃO: mTOR é uma proteína quinase de serina/treonina pertencente à família de quinases relacionadas ao fosfatidilinositol-3-quinase (PI3K). Tal via se associa com diversas proteínas para formar o complexo mTOR 1 (mTORC1) e 2 (mTORC2). O mTORC1 atua como um sensor de nutrientes, fatores de crescimento e alguns neurotransmissores envolvidos na síntese protéica, metabolismo energético, autofagia e biogênese dos lisossomos. Já o mTORC2 não é sensível a nutrientes mas é sensível a fatores de crescimento que regulam a sobrevivência celular, apoptose, proliferação celular e forma celular(4), estando envolvidas na organização citoesquelética mediada pela actina. A hiperativação da via mTOR pode causar alterações no tamanho celular e crescimento dos axônios e dendritos, que acabam por diminuir o limiar convulsivo, e por conseguinte, aumentar a excitabilidade neuronal desencadeando o processo de epileptogênese(5). Devido às descobertas da via mTOR, novos alvos terapêuticos estão em evidência, sendo o principal a Rapamicina que inibe o mTORC1, através da ligação à proteína FKBP12, diminuindo as crises epilépticas, retardando o desenvolvimento das convulsões e prevenindo a epileptogênese em modelos animais experimentais³. CONCLUSÃO: Através desta revisão de literatura, sugere-se o envolvimento da via mTOR na gênese da epilepsia, o que evidencia novos alvos terapêuticos, como a rapamicina, para o tratamento de tal patologia que aflige diversos pacientes pelo mundo.
Título do Evento
I Congresso Online de Neurologia e Neurocirurgia
Título dos Anais do Evento
Anais do l Congresso Online de Neurologia e Neurocirurgia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

SILVA, Guilherme Pinheiro Da et al.. A HIPERATIVAÇÃO DA VIA MTOR NA GÊNESE DA EPILEPSIA.. In: Anais do l Congresso Online de Neurologia e Neurocirurgia. Anais...Caramujo (Cáceres)(MT) UNEMAT, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/conen/270442-A-HIPERATIVACAO-DA-VIA-MTOR-NA-GENESE-DA-EPILEPSIA. Acesso em: 29/05/2025

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