AÇÃO DA IRISINA COMO MIOCINA SUPRESSORA DOS MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DA DOENÇA DE ALZHEIMER

Publicado em 05/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-136-8

Título do Trabalho
AÇÃO DA IRISINA COMO MIOCINA SUPRESSORA DOS MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DA DOENÇA DE ALZHEIMER
Autores
  • Georges Badin Hofmeister
  • Douglas Oliveira Morais
  • Guilherme Pinheiro Da Silva
  • Miguel Gonçalves Barbosa Neto
  • CARLOS MIGUEL PIROVANI JÚNIOR
  • OSVALDO CASEMIRO RABEL FILHO*
Modalidade
Revisão de Literatura (simples, sistemática, integrativa e meta-análise)
Área temática
Neurofisiologia
Data de Publicação
05/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://meuevento.unemat.br/anais/conen/270438-acao-da-irisina-como-miocina-supressora-dos-mecanismos-fisiopatologicos-da-doenca-de-alzheimer
ISBN
978-65-5941-136-8
Palavras-Chave
Irisin; Alzheimer’s disease (AD)
Resumo
Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa que caracteriza-se por disfunção progressiva de memória em decorrência do depósito cerebral de oligômeros ß-amilóides (OAß), formados pela clivagem da proteína precursora amilóide (APP) neuronal. Irisina, por sua vez, é uma miocina liberada em resposta ao exercício físico que correlaciona-se com a supressão dos eixos fisiopatológicos inerentes a DA, representando assim uma série de novas possibilidades tanto terapêuticas quanto preventivas no que concerne a patogênese desta doença. Metodologia: Bases de dados empregadas: PubMed e Google Acadêmico. Selecionou-se artigos que relacionavam a interação da irisina com os mecanismos fisiopatológicos da DA. Artigos prévios ao ano de 2018 foram descartados. Por fim, foram selecionados 3 artigos para a produção do trabalho. Discussão: A irisina resulta da clivagem da FNDC5, uma proteína transmembrana expressa nos músculos. O conjunto FNDC5/Irisina estimula a expressão do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e a secreção de STAT-3 no hipocampo, os quais mutuamente estimulam a neurogênese no giro denteado e na zona subventricular, favorecendo assim a recuperação das disfunções cognitivas inerentes a DA. Com isso, ocorre estímulo à plasticidade sináptica e à manutenção das redes neurais. Paralelamente, a irisina protege os neurônios do estresse oxidativo mediante atenuação da secreção de citocinas pró-inflamatórias como TNF-alfa e IL-6 por macrófagos, os quais passam do fenótipo M1 (pró-inflamatório) para o M2 (antiinflamatório) quando expostos a irisina. Alterações no metabolismo glicolítico e da sinalização da insulina são fatores criticamente envolvidos na perda de memória de indivíduos com Alzheimer. A resistência periférica a insulina e a hiperglicemia corroboram para a aceleração da atrofia cerebral e da disfunção neuronal. A irisina, por sua vez, melhora a sensibilidade à insulina e o metabolismo da glicose nos miócitos, adipócitos e neurônios mediante estimulação de vias de sinalização intracelulares. Vale destacar, que os OAß quando ligados aos neurônios favorecem a endocitose dos receptores do tipo NMDA, além de promover estresse oxidativo neuronal, processos que são impedidos pela ação da irisina. Conclusão: Conforme exposto, a irisina representa amplo potencial em reduzir a disfunção neuronal e a neurodegeneração mediante interferência em diversas vias associadas a fisiopatologia da DA. Deste modo, a compreensão da interação da irisina sobre a homeostase neuronal representa um potencial alvo terapêutico futuro e reitera os diversos benefícios inerentes à prática da atividade física sobre a DA.
Título do Evento
I Congresso Online de Neurologia e Neurocirurgia
Título dos Anais do Evento
Anais do l Congresso Online de Neurologia e Neurocirurgia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

HOFMEISTER, Georges Badin et al.. AÇÃO DA IRISINA COMO MIOCINA SUPRESSORA DOS MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DA DOENÇA DE ALZHEIMER.. In: Anais do l Congresso Online de Neurologia e Neurocirurgia. Anais...Caramujo (Cáceres)(MT) UNEMAT, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/conen/270438-ACAO-DA-IRISINA-COMO-MIOCINA-SUPRESSORA-DOS-MECANISMOS-FISIOPATOLOGICOS-DA-DOENCA-DE-ALZHEIMER. Acesso em: 24/05/2025

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